BETHÂNIA É RIO, MAR, SOPHIA, MARESIA. Pretendo postar aqui, a biografia, músicas, textos da maior intérprete da música popular brasileira.
sábado, 13 de setembro de 2008
BETHANIA EM TERESINA
A cantora brasileira que mais vende discos na atualidade (mesmo não estando na mídia), vai estar pela primeira vez em Teresina no dia 1º de outubro, em um show de mega estrutura no palco do Atlantic City. Uma das produções mais caras do país, também, não poderia ser diferente: os ingressos já estão a venda, segura os preços: R$ 40,00 meia e R$ 80, inteira. Mesa R$ 900, - 8 lugares/ R$ 500,00 - 5 lugares ou R$ 380, 4 lugares. As entradas podem ser adiquiridas na Toccata discos e na Ellus (Riverside). Mesas e camarotes só no escritório do Atlantic City.
CARCARÁ // JOÃO DO VALE 1965
Maria Bethânia - Carcará, Composição: João do Vale
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Mas quando chega o tempo da invernada
No sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa no bico inté matá
Carcará
Pega, mata e come!
O PRIMEIRO NÃO SE ESQUECE
"O primeiro show de Maria Bethânia, que eu ví há 40 anos, a gente não esquece. O último, que eu ví esta semana, também não. "
Gente inteligente, é outra coisa !!!
Maria Bethânia - Prêmio Shell, 2008
Autor: Vinícius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
(...)
De repente, não mais que de repente.
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LÁGRIMA
Composição: Roque Ferreira
Lágrima por lágrima hei de te cobrar
Todos os meus sonhos que tu carregaste hás de me pagar
A flor dos meus anos, meus olhos insanos de te esperar
Os meus sacrifícios, meus medos, meus vícios, hei de te cobrar
Cada ruga que eu trouxer no rosto, cada verso triste que a dor me ensinar
Cada vez que no meu coração morrer uma ilusão hás de me pagar
Toda festa que adiei, tesouros que entreguei, a imensidão do mar
As noites que encarei sem Deus, na cruz do teu adeus, hei de te cobrar
A flor dos meus anos, meus olhos insanos, de te esperar
Os meus sacrifícios, meus medos, meus vícios, hei de te cobrar
Cada ruga que eu trouxer no rosto, cada verso triste que a dor me ensinar
Cada vez que no meu coração morrer uma ilusão hás de me pagar
Toda festa que adiei, tesouros que entreguei, a imensidão do mar
As noites que encarei sem Deus, na cruz do teu adeus, hei de te cobrar...
Lágrima por lágrima.
Letras de Músicas | Letra de Lágrima
Maria Bethânia - Prêmio Shell, 2008 - Abertura do Show
PRÊMIO SHELL 2008
SIM, SEI BEM
Música: Sueli Costa
Letra: Fernando Pessoa
Sim, sei bem
Que nunca serei alguém
Sei, de sobra
Que nunca terei uma obra
Sei, enfim
Que nunca saberei de mim
Sei, enfim
Que nunca saberei de mim
Mas agora,
Enquanto dura esta hora
Esse luar, estes ramos
Essa paz em que estamos
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
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YAYA MASSEMBA
Composição: Roberto Mendes e Capinam
Que noite mais funda calunga
No porão de um navio negreiro
Que viagem mais longa candonga
Ouvindo o batuque das ondas
Compasso de um coração de pássaro
No fundo do cativeiro
É o semba do mundo calunga
Batendo samba em meu peito
Kawo Kabiecile Kawo
Okê arô oke
Quem me pariu foi o ventre de um navio
Quem me ouviu foi o vento no vazio
Do ventre escuro de um porão
Vou baixar o seu terreiro
Epa raio, machado, trovão
Epa justiça de guerreiro
Ê semba ê
Samba á
O batuque das ondas
Nas noites mais longas
Me ensinou a cantar
Ê semba ê
Samba á
Dor é o lugar mais fundo
É o umbigo do mundo
É o fundo do mar
No balanço das ondas
Okê aro
Me ensinou a bater seu tambor
Ê semba ê
Samba á
No escuro porão eu vi o clarão
Do giro do mundo
Que noite mais funda calunga
No porão de um navio negreiro
Que viagem mais longa candonga
Ouvindo o batuque das ondas
Compasso de um coração de pássaro
No fundo do cativeiro
É o semba do mundo calunga
Batendo samba em meu peito
Kawo Kabiecile Kawo
Okê arô oke
Quem me pariu foi o ventre de um navio
Quem me ouviu foi o vento no vazio
Do ventre escuro de um porão
Vou baixar o seu terreiro
Epa raio, machado, trovão
Epa justiça de guerreiro
Ê semba ê ê samba á
é o céu que cobriu nas noites de frio
minha solidão
Ê semba ê ê samba á
é oceano sem, fim sem amor, sem irmão
ê kaô quero ser seu tambor
Ê semba ê ê samba á
eu faço a lua brilhar o esplendor e clarão
luar de luanda em meu coração
umbigo da cor
abrigo da dor
a primeira umbigada massemba yáyá
massemba é o samba que dá
Vou aprender a ler
Pra ensinar os meu camaradas!
MARIA BETHANIA // OLHA

Letras de Músicas | Letra de Olha
Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim
Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui
Olha você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é prá valer
Olha, vem comigo aonde eu for
Seja minha amante, meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor
DONA DO RAIO: O VENTO
Letras de Músicas | Letra de Dona do Raio: O Vento
Letras de Músicas Letra de Dona do Raio: O Vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
"É vista quando há vento e grande vaga
Ela faz um ninho no enrolar da fúria e voa firme e certa como bala
As suas asas empresta à tempestade
Quando os leões do mar rugem nas grutas
Sobre os abismos, passa e vai em frente
Ela não busca a rocha, o cabo, o cais
Mas faz da insegurança a sua força e do risco de morrer, seu alimento
Por isso me parece imagem e justa
Para quem vive e canta num mau tempo"O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansã também sou eu
E Santa Bárbara é santa que me clareia
A minha voz é vento de maio
Cruzando os mares dos ares do chão
Meu olhar tem a força do raio que vem de dentro do meu coração
O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansã também sou eu
E Santa Bárbara é santa que me clareia
Eu não conheço rajada de vento mais poderosa que a minha paixão
Quando o amor relampeia aqui dentro, vira um corisco esse meu coração
Eu sou a casa do raio e do vento
Por onde eu passo é zunido, é clarão
Porque Iansã desde o meu nascimento, tornou-se a dona do meu coração
O raio de Iansã sou eu...
Sem ela não se anda
Ela é a menina dos olhos de Oxum
Flecha que mira o Sol Olhar de mim.
TAL VEZ

TAL VEZ
“Tal vez
Si te hubiera besado outra vez
Ahora fueram las cosas distintas
Tendrías um recuerdo de tí
Pero tal vez
Si tu hubieras hablado mi amor
Te tendría aqui a mi lado
Y serías feliz.
Tal vez
Si al desperdite de mi
Tus manos tíbias
Humbieran tocado mis manos
Diciéndome adíos.
Pero tal vez
Si tu hubieras hablado mi amor
Te tendría aqui a mi lado
Y serías feliz”
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Maria Bethânia - Eu que não sei quase nada do mar
Letra de Eu Que Não Sei Quase Nada do Mar
Letras de Músicas Letra de Eu Que Não Sei Quase Nada do Mar
Garimpeira da beleza te achei na beira de você me achar
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer.
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Me agarrei em seus cabelos, sua boca quente pra não me afogar
Tua língua correnteza lambe minhas pernas como faz o mar
E vem me bebendo toda me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
SUSSUARANA // (Interpretação de Maria Bethânia e Nana Caymmi)

Letras de Músicas Letra de Sussuarana
Letras de Músicas | Letra de Sussuarana
Faz três sumana
Que na festa de Sant'Ana
O Zezé Sussuarana
Me chamou pra conversar
Dessa bocada
Nóis saímo pela estrada
Ninguém não dizia nada
Fomo andando devagar
A noite veio
O caminho estava em meio
Eu tive aquele arreceio
Que alguém nos pudesse ver
Eu quis dizer
Sussuarana, vamo imbora
Mas Virgem Nossa Senhora
Cadê boca pra dizer
Mais adiante
Do mundo, já bem distante
Nóis paremo um instante
Predemo a suspiração
Envergonhado
Ele partiu para o meu lado
Ó Virgem dos meus pecados
Me dê a absorvição
Foi coisa feita
Foi mandinga, foi maleita
Que nunca mais indireita
Que nos botaram, é capaz
Sussuarana
Meu coração não me engana
Vai fazer cinco sumana
Tu não volta nunca mais
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
SIM, SEI BEM // SUELI COSTA - FERNANDO PESSOA
Sim, sei bem
Que nunca serei alguém
Sei, de sobra
Que nunca terei uma obra
Sei, enfim
Que nunca saberei de mim
Mas agora
Enquanto dura esta hora
Esse luar, esses ramos
Essa paz em que estamos
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser
Sim, Sei Bem (Sueli Costa - Fernando Pessoa)
Como a lembrar poeticamente que todas as glórias são transitórias, Maria Bethânia abriu o show idealizado para a cerimônia de entrega do Prêmio Shell de Música 2008 com Sim, Sei Bem - poema de Fernando Pessoa, musicado por Sueli Costa. Mas, sim, Bethânia tem uma obra. E na noite do dia 09/09, na casa Vivo Rio, a hora era de render homenagens a essa obra tão autoral que fez com que, pela primeira vez, o Prêmio Shell de Música laureasse uma intérprete - e não um compositor como, até então, mandava o regulamento do prêmio criado em 1981.Em seu discurso de agradecimento, a cantora lembrou nomes importantes na sua trajetória majestosa - como Nara Leão (1942 - 1989), que, ao precisar deixar o elenco do musical Opinião em 1965, indicou Bethânia para ocupar seu lugar no espetáculo - marco inicial de carreira pautada pela extrema coerência e devoção aos seus credos e origens. A Bahia estava feliz, sinalizou Bethânia ao agradecer seu Prêmio Shell, e não foi por acaso. "Sou de Keto", sentenciou em verso do inédito samba Feito na Bahia, composto por Roque Ferreira e apresentado em primeira mão no show. De Keto, e e de guetos, Bethânia cantou sua história nobre sem deixar de ser quem sempre foi. Recitou poemas, encantou, esqueceu letra (a de Vila do Adeus) e, como sempre, saiu de cena consagrada, Abelha Rainha, enternecida pelo mel e pelas flores dos súditos que puderam ver o show para convidados.Sem forçar um caráter retrospectivo no roteiro, Bethânia costurou no inédito show músicas de vários discos e shows. Houve surpresas, como O Canto do Pajé e Não Identificado, e até algumas músicas inéditas. Entre outras músicas que identificam o canto intenso de Bethânia no imaginário popular, passaram pelo filtro de sua voz - nessa noite de festa - Yayá Massemba, O Nome da Cidade, Lamento Sertanejo, Viramundo, O Quereres, Drama, Explode Coração, Bela Mocidade, Iluminada, Lágrima, Olhos nos Olhos, Volta por Cima, Doce Mistério da Vida, Beira-Mar, Debaixo d'Água / Agora, O Canto do Pajé e Sonho Impossível, Reconvexo e, claro, Rosa dos Ventos, tema do show emblemático de 1971, matriz dos espetáculos teatrais da intérprete.Também matriz da obra de Maria Bethânia, a figura de Dorival Caymmi (1914 - 2008) foi elegantemente reverenciada com João Valentão - número ao qual se seguiu o delicioso Doce, tema de Roque Ferreira que Bethânia lançou este ano no show feito com a cantora cubana Omara Portuondo. Doce reverencia a baianidade nagô de Caymmi. E Bethânia, vale lembrar, é da Bahia, é de Santo Amaro da Purificação. Simbolicamente, Motriz e Céu de Santo Amaro foram estrategicamente posicionadas ao fim do roteiro para evidenciar que, por mais voltas que dê pelo mundo, a obra majestosa de Maria Bethânia ainda gravita em torno de Santo Amaro.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Maria Bethânia no Prêmio Shell


Maria Bethânia Diz Que é Impossível Intérprete Ser Premiado Sozinho
Em cerimônia de poucos flashes e um show com repertório surpresa, a cantora Maria Bethânia recebeu na noite desta terça-feira o 28º Prêmio Shell de Música, no Vivo Rio (centro da cidade). Na primeira vez que uma intérprete ganhou a premiação, Bethânia dedicou o prêmio à "voz feminina" do Brasil e aos compositores com quem fez parcerias. "Um intérprete não pode receber o prêmio sozinho. É impossível. Por toda a minha vida tenho que contar com grandes artistas e amigos. Este prêmio é meu, estou orgulhosíssima dele, mas é de muita gente também", disse a cantora, ao receber o prêmio. Logo depois, emendou um show com repertório surpresa, um "condensado da carreira" com 31 músicas, montado exclusivamente para a apresentação, segundo a produção. Bethânia foi premiada pelo conjunto da obra por um júri formado pelo jornalista da Folha Luiz Fernando Vianna, por Arthur Dapieve, de "O Globo", pelo radialista Fernando Mansur, pelo produtor cultural Bruno Levinson e pelos produtores musicais Moogie Canazio e Zuza Homem de Mello. Até o ano passado, o regulamento restringia a premiação a compositores. "Este prêmio sempre foi para autores, compositores, e eu sou uma intérprete. Então, eu fiquei comovida de os senhores [jurados] verem no meu trabalho alguma criatividade, alguma assinatura", disse. Em discurso de seis minutos -- mais curto que o da atriz Renata Sorrah, que apresentou a cerimônia -- Bethânia também dedicou o prêmio aos pais, a professores de escolas públicas onde estudou e a nomes como Nara Leão -- que "descobriu" Bethânia na Bahia-- Zé Ketti, Bibi Ferreira, Augusto Boal, Caetano Veloso, Chico Buarque, os músicos de sua banda e "cada um dos senhores [da platéia]". Na platéia, os 1.190 convidados da cerimônia --dez faltaram, segundo a produção -- variavam entre familiares e amigos de Bethânia, pouquíssimas celebridades, integrantes de fã-clubes da cantora e empresários da Shell. A pedido da própria Bethânia, a idéia era fazer uma cerimônia simples, com um público menor do que a casa comporta (2.500 pessoas) para dar conforto aos convidados, segundo a assessoria de imprensa do evento. A cantora também parecia à vontade nas 1h37 em que permaneceu em palco. Descalça, com saia, calça e jaqueta verdes, arriscou sambar em "Volta por Cima", riu com as mãos na cintura em "Olhos nos Olhos" e cantarolou ao errar por duas vezes a letra de "Vila do Adeus". "Desculpe. Eu adoro essa música. Se deixar, canto a noite toda", disse, sentada em um banquinho do palco, com pouca decoração e um fundo que variava em preto e azul. A platéia, na qual estavam Beth Carvalho, Sérgio Britto, Leda Nagle, Hermila Guedes e Zuenir Ventura, aplaudiu ainda tímida, mas foi se soltando aos poucos. Ao final, quando Bethânia fechou o repertório com "O que É o que É", todo o público estava de pé e se aproximava do palco para cumprimentar a cantora (Luisa Belchior). Músicas que Bethânia escolheu especialmente para este dia: Beatriz (abertura), Sim sei bem, Yayá Massemba, Nome da Cidade, Lamento Sertanejo, Viramundo, O Quereres, Dram/Explode Coração, Guriatan, Bela Mocidade, Iluminada, Lágrima/Olhos nos Olhos, Volta por Cima, Vila do Adeus, Doce Mistério da Vida, Beira Mar, Debaixo D’Água/Agora, Salve as Folhas, Um Índio, João Valentão, Doce, Feita na Bahia, Reconvexo, Grão de Areia, Objeto não Identificado, Minha História, Rosa dos Ventos, Motriz, Chão de Estrelas, Céu de Santo Amaro/Soneto da Felicidade, Incanteria, O que é o que é (bis) e textos como: Sou eu mesmo o trocado, Eros e Psiquê, Outrora eu Era de Aqui.
11/09/2008 Publicada por Neide
MARIA BETHANIA RECEBEU NO VIVO RIO SEU PRÊMIO SHELL


Aconteceu nesta terça-feira (9), para convidados, a cerimônia do 28º Prêmio Shell de Música, que será entregue à cantora baiana Maria Bethânia, 62, eleita a vencedora desta edição pelo conjunto de sua obra.
O evento, às 20h, no Vivo Rio, teve ainda apresentação da cantora, que é a primeira intérprete e a terceira mulher premiada em quase três décadas. Até o ano passado, o regulamento restringia a premiação a compositores.
Bethânia foi escolhida por júri formado pelo jornalista da Folha Luiz Fernando Vianna, por Arthur Dapieve, de "O Globo", pelo radialista Fernando Mansur, pelo produtor cultural Bruno Levinson e pelos produtores musicais Moogie Canazio e Zuza Homem de Mello.