segunda-feira, 10 de setembro de 2012

MITOS ANTIGOS CONTINUAÇÃO

Ciao,


fico na India em Chennai (Madras) e hoje andando de carro na rua entre o porto e o barrio industrial cantei e chorei dentro de mim " Gente humilde" vivendo-a verdedeiramente atè os significados mais profundos .

Porquè na Terra tem tam grande injustiça ?

Como pode ser feliz a gente que vive no suburbio mais suburbio de todos os suburbios ?

Quem "usa" essa gente tem coraçào ?

Quem "legaliza" na religiào essa situaçào è "com Deus" ou è "com diabo" ?

Quem passa indifferente o que è ?

A potencia dos grandes è feita sobre a humiliaçào dos pequenos ?

O "inferno" onde està ?

Para ter paraisos quantos infernos devem existir ?

Giuseppe



                           
                             Giusepe, você acha que esse homem poderia encenar Doionísio?
LÍ QUE ELE TEM UM ASPECTO FÍSICO, SEMELHANTE AO DE DIONSIO E PODERÁ FAZER UM FILME ...

domingo, 9 de setembro de 2012

CONTINUAÇÃO E NOVO VÍDEO DE HILDA HILST

Oi Noemia,


estou voltando a minha vida normal depois do casamento da minha filha ; foram belos dias porem muito desafiantes.

Vì o seu trabalhos no youtube e no blog com "Cancào III" , muito bom.

Agora estou pensando como seguir neste trabalho de atualizaçào dos mitos que penso muito importante para que nos voltamos a compreender o que somos.

Na nossa visào mitologica faltou a "profundeza" assìm que o Deus do Universo tornouse pra nos um simple Deus de um povo que para fazer-se espaço "matou" os otros Deuses ( forças psiquicas) quando ele estuve bem alem dos Deuses Olimpicos ou dos atuais Orixàs do Candomblè; a sua unicidade nada tem a que ver com a existencia dos otros Deuses que se situam a niveis muito mais baixos.

Assìm que ao contario de nos subir atè ao ultimo Ceu baixamos o Deus do Ceu ao nivel de um imperador em luta com os otros !



Se vou buscar a maneira de expor, vocè verà que as coisas ficam muito simples, està sò de ter olhos e orelhas abertas.

Precisa recompor a "panela de barro" que foi rompida nos primeros seculos de quem se asigurou o poder sobre o culto e que queimào a famosa biblioteca de Alexandria para ocultar todo colegamento entre o mundo egipcio-grego-romano e o Cristianismo.

Agora precisa sò , tendo rebuscado os pedazos que sobreviveram ,de recompor a panela e poer dentro o vinho dos nosso espiritos.

La semana que vem vou ficar para meu trabalho no sul da India e espero ter qualquer tarde livre para empeçar a escrever .

Me gostaria traçar um "caminho" acompanhado das cançoes que explicam muito mais do que as palavras que de todo modo permanecem frias sem a Musica.

Estos argumentos tam profundos precisam da Musica ( os poetas antigos "cantavam" os poemas) para ser entidos en "profundeza".

Um abraço

Giuseppe


GIUSEPPE, um grande abraço nos recém casados,

Oi Noemia,


estou voltando a minha vida normal depois do casamento da minha filha ; foram belos dias porem muito desafiantes.

Vì o seu trabalhos no youtube e no blog com "Cancào III" , muito bom.

Agora estou pensando como seguir neste trabalho de atualizaçào dos mitos que penso muito importante para que nos voltamos a compreender o que somos.

Na nossa visào mitologica faltou a "profundeza" assìm que o Deus do Universo tornouse pra nos um simple Deus de um povo que para fazer-se espaço "matou" os otros Deuses ( forças psiquicas) quando ele estuve bem alem dos Deuses Olimpicos ou dos atuais Orixàs do Candomblè; a sua unicidade nada tem a que ver com a existencia dos otros Deuses que se situam a niveis muito mais baixos.

Assìm que ao contario de nos subir atè ao ultimo Ceu baixamos o Deus do Ceu ao nivel de um imperador em luta com os otros !



Se vou buscar a maneira de expor, vocè verà que as coisas ficam muito simples, està sò de ter olhos e orelhas abertas.

Precisa recompor a "panela de barro" que foi rompida nos primeros seculos de quem se asigurou o poder sobre o culto e que queimào a famosa biblioteca de Alexandria para ocultar todo colegamento entre o mundo egipcio-grego-romano e o Cristianismo.

Agora precisa sò , tendo rebuscado os pedazos que sobreviveram ,de recompor a panela e poer dentro o vinho dos nosso espiritos.

La semana que vem vou ficar para meu trabalho no sul da India e espero ter qualquer tarde livre para empeçar a escrever .

Me gostaria traçar um "caminho" acompanhado das cançoes que explicam muito mais do que as palavras que de todo modo permanecem frias sem a Musica.

Estos argumentos tam profundos precisam da Musica ( os poetas antigos "cantavam" os poemas) para ser entidos en "profundeza".

Um abraço

Giuseppe







ATUALIZAÇÃO DOS MITOS ANTIGOS CONTINUAÇÃO

Oi N oemia,


obregado para a sua ajuda na minha pesquisa ( foi muito importante conhecer Cançào III e o poema de Hilda Hilst )

Agora voi fazer um trabalho mas organizado sobre este tema ( Utopia ou barbarie = Dioniso ou barbarie) .

Neste sabado (01/09) se terà o matrimonio da minha filha assìm que nos prossimos dias serei muito ocupado mas nos momentos livres buscarei continuar a fazer luz sobre esta "atualizaçào dos mitos" e quando pronto mandarei pra vocè

Beijos

Giuseppe

Oi Noemia,


estou voltando a minha vida normal depois do casamento da minha filha ; foram belos dias porem muito desafiantes.

Vì o seu trabalhos no youtube e no blog com "Cancào III" , muito bom.

Agora estou pensando como seguir neste trabalho de atualizaçào dos mitos que penso muito importante para que nos voltamos a compreender o que somos.

Na nossa visào mitologica faltou a "profundeza" assìm que o Deus do Universo tornouse pra nos um simple Deus de um povo que para fazer-se espaço "matou" os otros Deuses ( forças psiquicas) quando ele estuve bem alem dos Deuses Olimpicos ou dos atuais Orixàs do Candomblè; a sua unicidade nada tem a que ver com a existencia dos otros Deuses que se situam a niveis muito mais baixos.

Assìm que ao contario de nos subir atè ao ultimo Ceu baixamos o Deus do Ceu ao nivel de um imperador em luta com os otros !



Se vou buscar a maneira de expor, vocè verà que as coisas ficam muito simples, està sò de ter olhos e orelhas abertas.

Precisa recompor a "panela de barro" que foi rompida nos primeros seculos de quem se asigurou o poder sobre o culto e que queimào a famosa biblioteca de Alexandria para ocultar todo colegamento entre o mundo egipcio-grego-romano e o Cristianismo.

Agora precisa sò , tendo rebuscado os pedazos que sobreviveram ,de recompor a panela e poer dentro o vinho dos nosso espiritos.

La semana que vem vou ficar para meu trabalho no sul da India e espero ter qualquer tarde livre para empeçar a escrever .

Me gostaria traçar um "caminho" acompanhado das cançoes que explicam muito mais do que as palavras que de todo modo permanecem frias sem a Musica.

Estos argumentos tam profundos precisam da Musica ( os poetas antigos "cantavam" os poemas) para ser entidos en "profundeza".

Um abraço

Giuseppe



Giuseppe, parabéns pelo casamento de sua filha,que seja feliz o casal.

Canção I Composição: Hilda Hilst / Zeca Baleiro


Rita Ribeiro

É bom que seja assim, Dionísio, que não venhas.

Voz e vento apenas

Das coisas do lá fora

E sozinha supor

Que se estivesses dentro

Essa voz importante e esse vento

Das ramagens de fora

Eu jamais ouviria. Atento

Meu ouvido escutaria

O sumo do teu canto. Que não venhas, Dionísio.

Porque é melhor sonhar tua rudeza

E sorver reconquista a cada noite

Pensando: amanhã sim, virá.

E o tempo de amanhã será riqueza:

A cada noite, eu Ariana, preparando

Aroma e corpo. E o verso a cada noite

Se fazendo de tua sábia ausência.


Ainda não fiz o vídeo, mas ja tenho a música.

CANÇÃO II

Porque tu sabes que é de poesia


Minha vida secreta. Tu sabes, Dionísio,

Que a teu lado te amando,

Antes de ser mulher sou inteira poeta.

E que o teu corpo existe porque o meu

Sempre existiu cantando. Meu corpo, Dionísio,

É que move o grande corpo teu.



Ainda que tu me vejas extrema e suplicante

Quando amanhece e me dizes adeus.



(Poema de Hilda Hilst, musicado por Zeca Baleiro)



" Foi por iniciativa de Hilda Hilst (1930 -2004) que Zeca Baleiro se tornou parceiro da poeta paulista. Ao receber uma cópia do primeiro disco do compositor maranhense, Por Onde Andará Stephen Fry? (1997), enviada pelo próprio artista, Hilst ligou, propôs a parceria e mandou um disquete com sua obra poética.Foi no disquete que Baleiro descobriu o livro Júbilo Memória Noviciado da Paixão - escrito pela Hilda quando estava apaixonada platonicamente pelo Júlio de Mesquita Neto (vide as iniciais) - e decidiu musicar os versos do capítulo que dá título ao disco. "


O POETA INVENTA VIAGEM, RETORNO,


E SOFRE DE SAUDADE



CANÇÃO IX



Debruça-te sobre a tua casa e a tua mulher

E pergunta no mais fundo de ti, no teu abismo,

Se é maior teu espaço de amor, ou maiores

Que o céu esses rigores, a ti te proibindo

Tua amiga incorporada ao teu próprio destino.

Do máximo e do mínimo e a meu favor

(Não me louvando a mim o raciocínio)

Ressurgiria um conceito didático, exemplar:

De que não cabe medida se se trata

Dessa coisa incontida que é o amor.

O coração amante se dilata. O preconceito?

Um punhado de sal num mar de águas.

    PERSONALIDADE: HILDA HILST





"...e tudo é tão redondo e completo na hora da morte, pois aí sim é que estás completamente acabado, inteirinho tu mesmo, nítido nítido, preciso, exato como um magnífico teorema..."



HILDA HILST nasceu em Jaú, São Paulo, em 21 de Abril de 1930. O pai, Apolônio de Almeida Prado Hilst, fazendeiro e poeta, era filho de Eduardo Hilst, imigrante que veio da Alsácia-Lorena ao Brasil, e de Maria do Carmo Ferraz de Almeida Prado. A mãe, Bedecilda Vaz Cardoso, era filha de portugueses.

Depois de terminar o curso clássico na Escola Mackenzie, estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Formada em 1952, a jovem bacharel exerceu durante alguns meses a advocacia, profissão que, segundo confessa, a deixou "apavorada".



Poeta, dramaturga e ficcionista, HILDA HILST escreve há quase cinqüenta anos - publicou seu primeiro livro de poesias aos vinte anos (Presságio) - tendo sido agraciada com os mais importantes prêmios literários do país. Participa, desde 1982, do Programa do Artista Residente, da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.



Em 1957 e 1961 HILDA HILST fez viagens maiores pela Europa, demorando-se na França, Itália e Grécia.

Muito bonita, despertou grandes paixões, inclusive, do poeta Vinicius de Moraes e foi namorada do ator Dean Martin. Casou-se em 1968 com o escultor Dante Casarini.



Seu arquivo pessoal foi comprado pelo Centro de Documentação Alexandre Eulálio, Instituto de Estudos de linguagem, IEL, UNICAMP, em 1995, estando aberto a pesquisadores do mundo inteiro.



Alguns de seus textos foram traduzidos para o francês, inglês, italiano e alemão. Em março de 1997, seus textos Com os meus olhos de cão e A obscena senhora D foram publicados pela Ed. Gallimard, tradução de Maryvonne Lapouge, que também traduziu Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.



Desde 1966, HILDA HILST mora na Casa do Sol, uma chácara próxima a Campinas-SP. Ali dedica todo seu tempo à criação literária. Quem visitá-la em sua chácara, vai encontrá-la rodeada por pilhas de livros, mas poucos deles tratam de literatura. Em sua maioria, são leituras teóricas, relacionadas à física, à filosofia e à matemática, com as quais ela procura refletir sobre questões como a imortalidade da alma, "do ponto de vista científico, não apenas metafísico", como ela diz. Por isso, Hilda vive mergulhada na obra do físico Stephane Lupasco, que defende a idéia de que a alma é feita de matéria quântica.



Foi a preocupação com a imortalidade da alma, aliás, que a levou, na década de 70, a realizar uma série de experiências com o intuito de gravar vozes de mortos. O estímulo surgiu a partir de pesquisas semelhantes feitas pelo cientista sueco Friederich Yuergenson, cujos resultados foram estudados pelo Instituto Max Planck, da Alemanha. Sob o olhar incrédulo, mas interessado, de físicos respeitados, como César Lattes, Mário Schenberg e Newton Bernardes, Hilda passou a esparramar gravadores de rolo pela sua chácara, deixando-os ligados. Trocou-os depois por gravadores cassetes acoplados a rádios sintonizados entre duas estações. Foi assim que captou e gravou vozes enigmáticas pronunciando palavras e fragmentos de frases, algumas, segundo ela, com até 12 vocábulos. Não foi levada a sério e suas experiências acabaram postas de lado. "Fosse hoje, com os cientistas buscando novos paradigmas, eu não passaria por louca", ironiza.



Na literatura, Hilda viveu a situação contrária: foi sempre levada a sério. Até demais. Carregou durante toda a sua carreira literária a fama de escritora difícil e de poucos leitores. Resolveu acabar com a pecha seis anos atrás, ao publicar uma trilogia pornográfica, iniciada com "O Caderno Rosa de Lory Lambi", que deixou os críticos de cabelos em pé. Conseguiu o que queria: chamar a atenção sobre o seu trabalho.

Hoje, de volta à literatura "séria", ela se divide entre o novo livro e a idéia de transformar sua chácara num centro de estudos psíquicos, filosóficos e científicos, que promova a integração entre diversas áreas do conhecimento.



Embora preocupada com a morte e a finitude das coisas, Hilda não perde, na vida e na arte, a sua conhecida irreverência. Talvez seja esta a sua principal marca, que um episódio acontecido anos atrás ilustra bem. Durante uma aula na Unicamp, ao lado de Mário Schenberg, Hilda falava para uma platéia de físicos e estudantes. No meio da exposição, notou que um físico presente caçoava de suas idéias, ao mesmo tempo em que insistia em coçar as virilhas. Lá pelas tantas, ele torpedeou: "Quer dizer que a senhora acredita realmente na imortalidade da alma?" E Hilda, rápida: "Eu acredito na imortalidade da minha alma, porque se o senhor continuar apenas rindo e coçando o saco, sequer constituirá uma alma."