segunda-feira, 25 de agosto de 2008

AS ROSAS // SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN



As rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosasÉ como se prendesse entre os meus dentes

Todo o luar das noites transparentes,

Todo o fulgor das tardes luminosas,

O vento bailador das Primaveras,A doçura amarga dos poentes,

E a exaltação de todas as esperas.



Sophia de Mello Breyner Andresen"Dia do Mar" (1º ed. Ática 1947, incluído no vol. I da "Obra Poética", ed. Caminho) (1º ed. Ática 1947, incluído no vol. I da "Obra Poética", ed. Caminho)

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