quarta-feira, 27 de agosto de 2008

D. CANO DE SANTO AMARO





Numa pequena cidade Santo Amaro da Purificação
no Recôncavo Baiano, tem um endereço muito especial, onde todos param para conhecer pessoalmente D. Claudionor Viana Teles Veloso mais conhecida como D. Cano.

D.Canô nasceu em 16 de Setembro de 1907, portanto completará 100 anos !!!

“Antes não havia nada. Bandeirão podou as árvores e colocou bancos para as pessoas sentarem”, conta. Da luz elétrica, lembra que surgiu, em 1918, a partir de um conflito entre dois grupos políticos adversários. “A briga foi feia, quebraram os lampiões de gás da cidade.” Havia também os bondes puxados por burros. A hora do embarque era definida pela maré cheia. E a travessia durava quatro horas.

Aprendeu o idioma francês e teve aulas de piano. “Naquele tempo não havia ginásio nem nada disso. Mas o ensino era muito superior ao de hoje”, ela diz.

O casamento de dona Canô, em 7 de janeiro de 1931 com o marido, José Telles Velloso,Nicinha, uma menina de três anos, que elegeu os Veloso a sua segunda família. A primeira filha biológica do casal, Clara Maria, nasceu um ano depois. Em seguida, vieram Maria Isabel, Rodrigo, Roberto, Caetano e Maria Bethânia. Irene, a caçula, tema de uma música de Caetano, só seria adotada por Canô anos depois. Oito filhos ao todo. Bem, como disse Caetano “


"Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga.”

Bem, D. Cano, eu gostaria de poder homenageá-la a altura, mas não sei o quanto lhe devo ao colocar no mundo duas estrelas quem eu tanto AMO !!!

"Minha casa é no meio do mato,

e tem água ...é o que me importa ...
... e calor"

Maria Bethânia“

Lindo..............................

Pus meus sonhos noutros sonhos

e meus delírios num rio

quase anônimo,

que afogou meu gado,

meus outros rebanhos,

roças e jardins.

Um rio quase ternura,

que assistiu amor e paixão,

que assistiu até alegria:

um rio caso de amor.

SUBAÉ

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